Campo Grande
Previsão do tempo
24º
Esperança

Avião sai do Brasil para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford na Índia

Vacina é produzida em parceria com a AstraZeneca e aguarda resposta da Anvisa sobre uso emergencial

14 janeiro 2021 - 09h32Por topmidianews.com.br - Rayani Santa Cruz
Avião sai do Brasil para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford na Índia
Solução em jornalismo.

Um avião equipado com contêineres vai sair do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na tarde desta quinta-feira (14), para buscar, na Índia, 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. As informações são do G1.

Conforme o site, o lote faz parte da importação solicitada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para adquirir o imunizante junto ao laboratório indiano Serum.

A aeronave da Azul Linhas Aéreas A330neo, a maior da empresa, tem previsão para decolar de Viracopos às 15h com destino a Recife (PE). De lá, o avião segue para Mumbai para buscar a carga das doses, com peso estimado de 15 toneladas. Serão 15 horas de voo, sem escalas, em um trajeto de 12 mil quilômetros. O imunizante ainda aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

De acordo com o Ministério da Saúde, os contêineres vão garantir o controle de temperatura das doses, conforme as recomendações do fabricante. A pasta ainda informou que o avião chegará ao Brasil com as doses da vacina no sábado (16), às 15h, pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro.

O transporte das doses atende a uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que autoriza empresas aéreas a auxiliarem no transporte de vacinas contra o novo coronavírus. Segundo a Azul, a rota até a Índia é inédita para a companhia.

O Ministério da Saúde aguarda a resposta da Anvisa sobre o pedido de uso emergencial para iniciar a campanha de vacinação. Além da vacina de Oxford, outro imunizante contra a Covid-19, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, também pediu a aprovação da agência para aplicação no Brasil.